Aprenda a usar a comunicação não violenta e veja suas relações serem transformadas!

Nós temos um objetivo com esse post, que é implementar informações sobre a comunicação não violenta, a fim de qualificar os diálogos dentro de seu relacionamento! Confira abaixo:

"Não é o que fala, mas como fala"

É muito provável que você já tenha ouvido aquela frase: “Não é o que fala, mas como fala.” Em uma relação, a forma como se comunica com o outro é de extrema importância.É o que pode evitar inúmeros conflitos, desentendimentos e chateações. Por isso é tão importante aprender cada vez mais sobre e colocar na prática, a fim de perceber como impacta em seu relacionamento.

Marshall Rosenberg e contexto da época

O termo comunicação não violenta, ou CNV, foi desenvolvido pelo psicólogo Marshall Rosenberg, na década de 60. Era uma fase nos Estados Unidos extremamente marcada por uma forte segregação racial, e Rosenberg era orientador educacional em ambientes que possuíam como meta diminuir essa separação. 

E como ele pensou em realizar isso? Através de uma postura pacífica de convivência e entrosamento entre os brancos e os pretos, e, para que isso ocorra, ele desenvolveu toda a teoria de Comunicação Não Violenta.

Objetivo:

O principal intuito é que ocorra uma comunicação de forma que o outro se sinta ouvido sem julgamento. Portanto, a pessoa que está ouvindo precisa desenvolver fortemente a capacidade de escuta ativa e de empatia! Assim, cada ser humano pode se colocar no lugar do outro e compreender melhor seus intuitos, dores e comportamentos. Segundo Rosenberg, uma das contribuições da CNV é que a comunicação saía do modo automático e se torna uma prática consciente, com bastante atenção e foco. Portanto,  as interações e trocas sociais irão ser respaldadas por respeito e atenção.

4 componentes da CNV:

1) Observação:

Observar diz respeito a prestar atenção no que está acontecendo em uma determinada situação. O ponto aqui é focar na mensagem que está sendo recebida (falas ou ações) sem fazer julgamentos, apenas tentando compreender o que você gosta ou não gosta em relação ao que está acontecendo.

2) Sentimento:

A partir da observação vem o entendimento sobre quais sentimentos aquela situação gera em você. Nesse momento, Rosenberg aponta que é importante nomear tais sentimentos, como raiva, medo, alegria etc. Além disso, a vulnerabilidade não deve ser evitada quando estamos falando sobre resolução de conflitos e comunicação.

3) Necessidade:

Quando os sentimentos já foram compreendidos, a pessoa deve passar ao reconhecimento das necessidades que estão conectadas ao que se sente. Isso porque quando expressamos o que necessitamos, as chances de sermos atendidos são maiores.

4) Pedido:

Por fim, chegamos ao pedido, ou seja, a uma solicitação. Aqui, estamos nos referindo a deixar claro o que você deseja da outra pessoa. Para isso, é interessante utilizar uma linguagem positiva e evitar ambiguidades. 

 

Com isso, é possível uma resolução pacífica de conflitos, propiciando uma relação muito mais saudável e acolhedora, com abertura ao diálogo!

 

EXEMPLOS:

“Antônio, quando você interrompe a minha fala durante nossa conversa (observação), eu me sinto desrespeitada e com raiva (sentimento). Quero sentir que as minhas opiniões também possuem valor (necessidade). Você poderia aguardar eu concluir minha linha de pensamento para então compartilhar a sua? (pedido)”.

“Marcela quando você briga comigo na frente de outras pessoas (observação), eu me sinto diminuída e triste (sentimento). Gostaria de sentir que sou respeitada e que você, enquanto minha companheira, se preocupa com o meu bem estar (necessidades). Você poderia me chamar para conversar em particular quando tiver algo importante para me dizer? (pedido)”.

 

Fisiologia:

Por fim, esperar um tempo para acalmar a raiva após algum desentendimento pode ser essencial. Nosso corpo possui o eixo cognitivo (pensamento) e o eixo fisiológico (organismo). Nossa cognição processa mais rápido que nosso organismo, por isso que muitas vezes perdoamos racionalmente, mas ainda estamos com o coração apertado e/ou acelerado, com palpitação, suor nas mãos e boca seca.  Tirar um tempo para o eixo fisiológico também conseguir processar o pedido de desculpas aceito pode ajudar no momento a evitar a ter uma briga maior. 

 

LEMBRE-SE:

Além disso, não esteja armado e nem pense em atacar a pessoa. Procure entender o motivo da chateação. Nunca é um contra o outro, mas sim os dois juntos para melhorar a relação!

Portanto:

  • desamarre-se de julgamentos e preconceitos;
  • use uma linguagem empática e acolhedora
  • não abra margem para ambiguidade
  • enquanto ouve seu parceiro(a) falar, preste atenção às necessidades dele(a) e não ao que ele(a) está pensando de você;
  • faça pedidos em forma de ações concretas que possam ser compreendidas e realizadas.

AGORA É COM VOCÊ:

Para e reflita:

Em meu último desentendimento com meu parceiro, como eu poderia ter usado a comunicação não violenta? Lembre-se dos exemplos e siga os 4 componentes – observação, sentimento, necessidade e pedido. 

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Psicóloga Fran Viana

Psicóloga e empresária, com pós-graduação em neurociência. Com o propósito de levar uma psicologia de qualidade embasada cientificamente, ela fundou a Seconsult. Impacta a vida de milhares de pessoas no brasil e no mundo, liderando um time formado por dezenas de psicólgos.

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